sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vai entender... Ou não!

    Eu sei falar de várias coisas... Sei falar de sentimentos, sei falar da distância e da saudade que ela causa. Eu tento entender as pessoas. Tento entender o que elas pensam e o que as levam a fazer algumas coisas.
     Não entendo tudo. Eu não sei o motivo de ainda escrever coisas desse tipo. Já deveria ter parado tem muito tempo. A última vez parecia tanto a última, mas pelo visto não foi.
    Pode ser que seja por eu gostar do assunto ou simplesmente por já ter tido um fim.
    As pessoas tem uma vida e quando elas não se encontram, permanecem ali, cada uma vivendo a sua.
    Nada vai fazer sentido, mas realmente não entendo o doce e o amargo. Não sei como uma coisa tão doce vira amarga da noite pro dia.
     Pode até parecer fora do assunto, mas não, não é. Começo, meio e fim. No caso o começo seria doce, o meio seria a transição do doce pro amargo e o fim... Bem, meio óbvio que seria o amargo.
     Esse pássaro podia ajudar a levar pra longe o que não foi e trazer o que é. Mas infelizmente, ele não tem esse poder e só vai servir para representar muitas e muitas coisas... Logo mais nada faz sentido, é melhor eu parar por aqui. ❤


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Problema ou solução

    Uma, duas, três ou mil palavras não vão mudar nada. De que adianta falar sendo que o outro lado não quer saber? Não adianta nada.
    Escrevi minha última canção e meu último texto. Minhas últimas palavras também foram ditas, não estaria lá para sempre, ninguém fica. Acabou e não volta mais. Não importava o que eu dissesse, já era. E logo, soube que era o final daquela história que no início seria um bom livro, mas depois se tornaria o pior, não por ter acabado mal, mas por ter acabado de uma forma não muito legal.
     Quando estamos lendo um livro, queremos que dê certo e quando isso acontece, quando já começa dando certo e o final não sai como queremos... É revoltante. Isto é, como leitora. Esta história que passou é aceitável como personagem, mas não como leitora.
    Os ventos podem levar ou trazer, podem confundir também e neste caso é pra isso que eles servem. O vento não levou e não trouxe, deixou no meio termo apenas pra confundir mesmo sabendo que houve um fim e nesse caso, deveria ter levado.
     Logo chego em uma conclusão que não são os ventos que vão afastar ou aproximar e sim o tempo... Tudo é questão de tempo. Pra alguns isso pode ser um problema e para outros uma solução... Seja o que for, eu não posso mudar isso.❤


sábado, 9 de janeiro de 2016

Falar de dor?

      Quem sou eu, uma pessoa qualquer no mundo, para falar de tristeza ou felicidade. Pra falar da dor ou da alegria. Tanta coisa se passou e se passa, mas eu sei que isso não é nem metade do que está por vir. Quantos sorrisos você dará, sejam eles de alegria ou apenas de uma dor disfarçada? Quantas lágrimas cairão, sejam elas de tristeza ou de se emocionar por alguma coisa boa que aconteceu? Quanta coisa ainda pode acontecer até tudo acabar? Quem sabe? Não se sabe, e nem queira saber!
     Certas coisas realmente precisam acontecer, sejam elas o que for. Não quero ser a pessoa que vai dizer "Que graça a vida teria se tudo fosse fácil?" embora seja exatamente isso que está acontecendo.
      Acho que é mais fácil uma pessoa entender a felicidade da outra do que a dor. Quando estamos sofrendo, só nós mesmos sabemos o que estamos passando. A outra pessoa pode até ter sofrido mais, só que não importa qual será a palavra reconfortante que ela irá lhe dizer, não irá ajudar muito.
     É muito difícil encontrar alguém que nunca estampou um sorriso na cara mesmo sem estar feliz. Mais difícil ainda é encontrar alguém que nunca falou que estava tudo bem, quando na verdade, não estava.
     Acho que depois de um tempo com alguma dor (sentimental) você acaba dando um basta, claro que não é nesse momento que tudo vai passar, como se um basta fizesse passar alguma coisa... Mas é a força de vontade da palavra "basta" que vai fazer as coisas começarem a mudar. Claro que não é simples, mas as pessoas cansam.
     Mas nem sempre é o caso do basta, às vezes estamos tanto tempo com essa dor que nos adaptamos a ela como se fizesse parte da nossa vida desde sempre. Você aprende a conviver com isso e é quase como se não existisse a dor, mas as lembranças estão ali para fazer o que elas sabem: Lembrar. Não, essas não são as lembranças ruins, elas se transformam em algo que você consegue conviver.
     Apesar de em ambos os casos você estar preso em uma coisa, não é como se isso lhe impedisse de sorrir de verdade, e aproveitar os momentos. Chega uma hora que fica mais fácil e isso acaba, então viva todos os momentos, sejam eles bons ou ruins.
     P.S.: Comecei a escrever ouvindo Los Hermanos e esse foi o resultado♥